quinta-feira, 16 de setembro de 2010

aqui e acolá

nunca mais postei aqui porque estou lá agora.
mudei de direção mas o caminho é o mesmo.

assimcomoeu.tumblr.com

domingo, 3 de janeiro de 2010

um passeio pelo mundo livre

porra, faz tempo que eu não escrevo aqui, mas me deu vontade agora.
tava aqui ouvindo chico science pra pagar de culto e ele me disse que queria passear pelo mundo livre, que só queria andar pelas ruas do Brasil, sem ser incomodado, com as meninas e eletricidade.
eletricidade.
essa palavra me remete à palavra power, não sei por que, além do óbvio, claro.
e além da eletricidade, eu queria citar a liberdade que science queria.
agora, juntando a liberdade com a eletricidade, nós temos esses jovens coloridos da mídia, certo?
de certa forma, eu fico besta com a liberdade que essa criançada tem hoje que eu não tive há três anos atrás quando eu tinha a idade deles.
hoje é um tal de "aposto um beijo que você me quer" de bissexualidade aos 12 anos, de usas calças azuis claras apertadas e óculos rayban do avô... é tanta liberdade que eu, com 18 anos, no auge da minha juventude, me sinto um velho rabugento e ultrapassado, só dizendo "nossa, olha só essa menininha com essa microssaia" ou "por que esse muleque tá beijando o amiguinho?"
é engraçado dizer, mas na minha época, as coisas eram diferentes. quando eu tinha 15 anos, era impossível chegar numa garota, pra falar sobre qualquer coisa, era difícil perguntar pra ela se ela tinha a lição de casa pra me emprestar. e agora, se você arrebentar aquela pulseirinha amarela que sua priminha menor usa, ela é obrigada a te mostrar os seios, que nem se desenvolveram ainda.
eu fico realmente indignado com tudo isso, acho uma puta falta de bom senso, sinceramente.
agora, se eu, com 18 anos, (repito)no auge da minha juventude, acho isso um pouco demais, imagine os meus pais, ou os pais dessa criançada, ou o chico science, o que está achando de tudo isso?
bom, o chico tá se revirando no caixão eu acho, porque não era bem essa liberdade que ele queria.

afinal, é liberdade, ou libertinagem, porra?

domingo, 18 de outubro de 2009

H.O.G.O.D.I.

bom, começa assim:
ontem, eu e minha garota havíamos acabado de comprar o ingresso pro show do Agnostic Front, em São Paulo. Passeávamos tranquilamente pela rua 24 de maio, quando um negro me segurou pelo braço e me ameaçou com uma suposta faca dizendo "eu não tô de brincadeira, me dá o celular ou eu te dou uma facada.". na hora fiquei perplexo, pensei que era brincadeira de fato, mas de fato não era. perdi meu celular, e parte de minha integridade, porque não fiz porra nenhuma.

hoje, assisti "American History X" (A Outra História Americana). um filme muito bom, que nos primeiros minutos me deu vontade de tatuar a suástica e raspar a cabeça por causa do maldito negro que levou meu celular. é, eu sei, é só um celular, mas era meu e ele não tinha esse direito. porém, fui assistindo e parafraseando com a minha realidade, a minha história.

como sou jovem, é natural minha cabeça bombar de idéias, mas como sou brasileiro, não concretizo nenhuma.

então, pra melhorar isso, eu vou começar a organizá-las aqui. não é nada sobre skinheads ou neonazismo, não quero ser um maldito racista que daqui cinco ou seis anos vai virar mulherzinha na prisão, e tampouco quero ser um idealista falho com retóricas falhas. dessa vez quero agir de verdade.

a verdade é que eu sou brasileiro, e meu país tem 509 anos de roubalheira. eu moro na casa da mãe joana, aqui a putaria rola solta, e ninguém faz nada, ninguém ouve e nem vê nada. aqui tudo é de todos e é por isso que somos assim.

ao contrário do que diz na bandeira, não temos Ordem. isso aqui sempre foi um caos, sempre foi português comendo índia a troco de espelho, branco comendo negra a troco de pinga, negro comendo branca por infidelidade e assim vai. até hoje.

então, eu lembro dos meus valores: HONRA, ORGULHO E GLÓRIA.

Honra porque eu tenho que eu tenho que honrar o nome da família, o meu sangue, a minha criação. e eu não digo de italianos ou portugueses baratos não, eu digo de Débora e Adriano, meus pais, minha base. o que vem por trás está muito embaçado e eu não consigo enxergar, e prefiro isso.

Orgulho porque eu tenho que me orgulhar do que sou, do que aprendi até agora e do que tô apanhando pra aprender. é difícil um jovem brasileiro como eu se preocupar tanto com a vida, e se orgulhar de tudo que tem. olhar pra trás e ver o alicerce que construiu e olhar pra frente e ver que todos os tijolos que vão construir seu palácio estão à sua disposição.

Quanto a Glória, é simples, porque se eu seguir as regras Um e Dois, eu alcançarei a Glória sem problemas.

Porém, com tudo isso passando pela minha cabeça, me vieram valores novos como Ordem, Disciplina e Integridade.

Ordem: um passo de cada vez, respeitando os meus direitos e deveres. quero organizar meus pensamentos, de modo a não ser uma máquina de trabalhar, mas também não ser um anarquista bobo.

Disciplina: aprender com os erros, e ensinar os mais novos. é difícil, mas é um dever. eu tenho que ensinar a meu irmão mais novo tudo o que eu aprendi. mas não dizer o que ele deve fazer, e sim mostrar tudo o que eu passei e fazê-lo escolher o melhor pra ele.

Integridade: é o mais simples. por mais que eu ame uma cerveja de vez em quando, tenho que manter minha mente focada neste objetivo. não posso me embriagar a ponto de perder a noção de tempo e espaço. é simples, basta não exagerar. posso beber cerveja, tequila ou o que for, mas tenho que proteger meu cu.

Então, relembrando meus valores:
HONRA, ORGULHO E GLÓRIA.
ORDEM, DISCIPLINA E INTEGRIDADE.


a partir de hoje, Quinta feira, 8 de outubro de 2009, eu realmente quero ser uma pessoa melhor. não sei se quero montar projetos sociais, ajudar os pobres ou coisas assim, mas quero elevar minha auto estima.

a partir de hoje, vou pensar em coisas que podem ajudar esse mundo sujo, seja plantando uma árvore, seja fazendo o que for.

a partir de hoje, não quero pensar em ódio ou coisas assim, quero apenas sair na rua tranquilamente, sem medo de que algum negro, asiático ou caucasiano me fure os rins e me faça sangrar mijo até a morte.

só que para isso, tenho que fazer alguma coisa, e não é ficar em casa trancado comprando coisas pela internet, e ouvindo o noticiário que me suja mais a mente. quero começar uma revolução. e essa causa talvez seja a mais forte, ou a mais utópica que eu já defendi, mas como minha garota me disse:
"a revolução começa com todo mundo de uma vez."

eu farei minha parte me honrando e me respeitando. usarei todos os ensinamentos de meu pai e minha mãe, para o bem, nunca para o mal. respeitarei o próximo, mesmo que ele seja outro assaltante perdido nas drogas.

eu realmente quero um mundo diferente para meu filho.

e tenho dito,
Lucas Panoni Oliveira.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

nina, não foi possível não ser romântico.

em todo caso, eu resolvi colocar na mesa as verdades. resolvi tentar provar pra mim mesmo que eu consigo provar que meu amor por você é verdadeiro, porque eu sei que o seu é verdadeiro e isso me faz sentir superior aos outros homens.
eu amo ouvir a sua voz. eu amo fazer você rir, eu amo você dizendo milkshake.
são detalhes minúsculos que passam despercebidos no cotidiano, mas que eu amo, como por exemplo, a forma com que seus tons de pele e cabelo combinam com suas roupas e com o clima do dia. ou a forma que eu aprecio cada detalhe do seu rosto, aproveitando cada microssegundo que te muda. é por isso que eu fico olhando meio bobo pra você.
confesso que já tentei, muitas vezes até, achar um defeito em você, algo que no futuro me faria pensar duas vezes. pensei: "não é possível, ninguém é perfeito, ela tem que ter alguma coisa que me atrapalhe"
mas não achei nada, e sendo assim, descobri, que ninguém é perfeito pro mundo todo, mas sim pra uma pessoa só, e no caso, você é perfeita pra mim e pronto acabou.
eu realmente vejo o futuro com você, eu realmente faço planos que envolvem você, eu realmente quero fazer tudo pra te ver sorrir.

você sabe, eu já tive "namoradas". mas nenhuma, e eu digo isso de verdade, nenhuma me fez sentir o que eu sinto por você em tão pouco tempo. não que o tempo influencie em alguma coisa, mas eu tenho plena certeza que o nosso relacionamento durará.

foi o que eu andei pensando e até escrevi num depoimento que foi apagado pelo orkut.
minha primeira namorada foi uma ótima esposa. poderia lavar minhas cuecas sem reclamar, mas se eu pegasse uma latinha de cerveja era briga. e eu queria experimentar as coisas.
bom, a segunda namorada me fez experimentar as coisas, mas se eu dissesse pra parar, era briga, e eu sou um cara muito tranquilo.

aí então, você apareceu, com todas essas fotos lindas e filmes em comum (isso há um ano atrás.) e eu te desejei, confesso. mas não foi só um desejo físico. eu via em você, não sei por que, a certeza de que você seria perfeita, eu juro.

bom, a história você já sabe, mas eu vou resumir.
te conheci, finalmente, conversamos, nos divertimos, e meus olhos brilharam quando você falou que gostava de rock rocket, que havia achado o coelho na lua, entre outras coisas. meu coração só confirmava que você era perfeita pra mim. mas eu não podia admitir, porque havia acabado de te conhecer, praticamente, porque se você me rejeitasse eu deveria seguir em frente, com o orgulho falando mais alto.
mas isso não aconteceu, e foi por isso que eu fiquei com vergonha de você nos primeiros dias.
era realmente muita coisa, e ainda é muita coisa, mas eu já acostumei. eu tinha medo de te assustar com amor demais, mas pra minha surpresa você também se entregou, e foi lindo.

bom, tá sendo lindo até hoje, nós temos os mesmos pensamentos, temos os pés no chão, temos traumas. mas o importante é que eu aprendi com o passado, como eu disse, e aprendi bem até, e agora eu tenho certeza que não vou te decepcionar em nenhum aspecto. porque eu quero ser tudo o que te faz feliz, porque eu amo desde o primeiro fio do seu cabelo até o seu dedão do pé.
porque eu sei que você me ama mesmo com a boca suja de frango. porque eu olho nos teus olhos e vejo a minha felicidade.

quero que você saiba que nada que tá escrito aqui é mentira ou exagero. é tudo de coração.
por mim eu imprimia isso aqui e sairia colando por aí, no portão das pessoas (tá, isso é exagero)
mas o fato é que eu quero sim, ser o melhor pra você.

eu te amo, Penélope Horvath Boriero.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

é amor, é bobo e é clichê, mas é verdade.

pouco tempo, muitos planos, nenhum erro.
eis que de repente estamos eu e você, e a vida nos guiando, meticulosamente, passo por passo.
há alguns dias atrás, eu me achava ridículo por ter vergonha de passar os braços ao seu redor.
hoje, eu olho pra você e penso: "o que foi que ela viu em mim?"
penso que isso tudo tá sendo muito bom, pra nós, porque o passado muitas vezes não honra o nome, e volta, tentando ser presente. mas nós dois sabemos que isso é insignificante, e o que importa é o que somos um para o outro.
hoje, você pra mim é 50% da minha vida. os outros 50% se resumem em: 25% na segunda trilogia de Star Wars - que eu já tenho - e 25% na primeira trilogia de Star Wars - que eu terei.
e já que você é a parte mais importante desse todo, e que o amor é suficientemente incontestável e incompreensível, então, Penélope, eu acho que te amo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

o passado é uma coisa engraçada.
mesmo você querendo que ele passe, ele não passa.
mas quando você vira as costas pra ele,
você põe ele no seu devido lugar,
e ele larga do seu pé, pra sempre.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

mar, doce mar
por que todos falam de ti?

será por causa da maré
que leva embora embarcações
amores de outras estações
que o tempo não deixou ficar em pé

mar, doce mar
por que nunca sei o que dizer?

todos olham pra você
admiram seu movimento
e até nos piores ventos
você tem seus encantos

e eu sentado num canto bem longe do mar
percebi num cante rasgado o verdadeiro sentido de amar
e antes que você me encante te digo
o mar será meu abrigo quando o mundo acabar