terça-feira, 24 de março de 2009

aah, mudernidaade.

bom, não tô aqui pra defender ou apedrejar uma causa, mas em alguns minutos de fraqueza que eu passei na frente do BBB, pude chegar à conclusão de uma coisa: a homossexualidade, atualmente, está quebrando barreiras.
Não que hajam gays na casa, sei lá se tem ou não, mas o que me chamou atenção foi o fato de Flávio, por estar emocionado com o comentário de Pedro Bial, ganhar um beijo no rosto de Max, seu amigo lá de dentro.
Falando assim, parece até site de fofoca, mas quem lê o que eu escrevo (os poucos) sabe que eu não sou destes. Sendo assim, esse fato me fez chegar a tal conclusão, baseado na atualidade, ou seja, há alguns anos atrás, menos de dez, um homem dar um beijo no rosto de outro homem que não fosse da família não era digno de respeito.
Hoje em dia, os jovens, principalmente, vêm se relacionando bastante com pessoas do mesmo sexo. Não é questão de preconceito, tenho vários amigos que praticam tal ação, mas acho que a maioria não vai fazer isso pra sempre, e alguns vão até se arrepender quando estiverem com uma idade consideravelmente alta.
O fato é que, graças aos gays, bissexuais e afins, a população está mais compreensiva, a ponto de se poder fazer o que Max fez em rede nacional sem nenhum preconceito.
O mundo está mudando, as mentes estão mudando, alguma coisa está acontecendo, mas ainda é cedo demais pra descobrir.

Beijos (R)

quinta-feira, 12 de março de 2009

bom, vou ser o mais explícito possível. sem rodeios e metáforas.

já visitei seu profile umas duzentas vezes só hoje, olhei todas as suas comunidades, ouvi "World Away" umas cinco vezes seguidas só porque tem alguns versos que lembram você, olhei as fotos que você me mandou, senti o cheiro do seu perfume na minha camiseta e em mais alguns lugares, levei bronca umas três vezes no trabalho por estar distraído, deixei oito cabines com defeito por não prestar atenção, suspirei duas vezes, sonhei duas vezes com você em cochilos de dez minutos, tentei puxar assunto três vezes com alguém só pra contar o que estou sentindo, e agora estou aqui, pagando de ridículo na internet pra você ver que eu realmente gosto de você e realmente quero te ter.

é, eu sei que você gosta de ser mimada, mas tudo isso é verdade, e eu te quero pra minha garota.

sábado, 7 de março de 2009

Teorias e Fraquezas.

Bem, agora, depois de tudo isso, às duas e dezessete da manhã, vou pausar esse circo de força e auto-suficiência pra apresentar minha maior fraqueza; e vou apresentá-la contando uma história, real.

"Há alguns anos (três, quase quatro, pra ser mais preciso) eu conheci uma garota. Não me convém citar nomes, ela tem a vida dela e eu a minha. Esta garota era muito bonita, e eu quis, com toda minha mentalidade infanto-juvenil, conquistá-la. Ótimo. Criei coragem e fui conversar com ela. conversamos por um dia inteiro (quase dois, pra ser mais exato), até que eu consegui realizar a façanha. Maravilha.
Além de muito bonita, esta menina era muito inteligente, e eu me encantei de verdade por todas as suas idéias, seu jeito de falar, seu jeito de caminhar e todo o resto. Um dia inteiro ao lado dela era pouco pra mim. Ela demonstrava um afeto por mim, e eu demonstrava devoção por ela.
Ficamos juntos por uma semana, e quando eu digo juntos, é juntos mesmo. Ela chegou a reclamar de como eu "grudei"e de como eu podia ter ditoa frase "eu te amo" pra ela? Foi o primeiro baque.
Quando a semana acabou, chegou dia 10 de janeiro, e ela teve que ir embora. Não achei nem um pouco legal, mas concordei. Ela não me fez nenhuma promessa, nenhuma jura de amor, nada, mas me deu um presente. Me ofereceu algo dela, um objeto que não convém falar, mas que pra mim significou muita coisa. Ela só me deu aquilo e foi embora.
Por mais uma semana eu mantive aquilo comigo. Eu era um guardião, um protetor. E sofria um pouco cada vez que eu passava pelos lugares onde ela costumava estar, e ela não estava.
Foi aí que apareceu outra menina. Muito bonita.
Me deu mole. Ótimo. Mas eu não retribuí. No começo.
E então, uma grande amiga minha me disse:
"por que você ainda sofre tanto? esquece. Não vai dar certo. Não adianta, amor de verão não sobe a serra."
Eu acreditei.
Guardei o objeto que até então eu carregava comigo e fui conversar com a outra.
Muito interessante também, ótimo, ficamos.
Esta também foi embora, mas dessa vez não sofri. Me mantive forte, com o "foda-se" na cabeça.
Outra apareceu, eu fiquei.
Acabou que eu também tive que voltar. As férias acabaram e eu voltei pra casa.
Foi aí que eu voltei a falar com a dona dos meus pensamentos, e eu contei pra ela sobre minhas intenções. E, pra minha surpresa, ela não aceitou.
Ela me falou que sabia do que tinha acontecido, e que pra ela, aquilo não foi um amorzinho de verão.
Meu mundo desabou.
Como pude ser tão imaturo? Como pude estragar o início de um sentimento tão bom?
Essas eram as perguntas que vinham na minha cabeça. Eu me torturei em pensamentos.
Mas, o tempo passou, eu superei. Na verdade, em partes.
Alguns meses depois, fiz 15 anos, e uma festa, em que a convidei, e para minha surpresa, ela foi.
Fiquei muito feliz de poder vê-la. Minhas pernas tremeram pela primeira vez quando eu a vi, com duas horas de atraso, no lugar combinado.
Ótimo, curtimos a festa.
No outro dia, liguei pra ela e convidei-a pra sair. Estava na cara o que eu queria. Ela aceitou, eu fiquei mais feliz.
Fomos ao cinema, no dia marcado. Ela me fez um origami de coração, me disse pra esperar o filme acabar (inclusive créditos) pra poder sair, colocou o cabelo para trás, demonstrando interesse. Apenas sinais de que estava esperando que eu fizesse algo. Eu não fiz. Tive medo.
Mas ainda sentia algo. E era forte.
Foi só na hora de ir embora que eu (depois de ter despedido, virado as costas e andado uns dez metros) resolvi fazer alguma coisa.
Corri, puxei seu braço e a beijei. Estilo cena de cinema. Me orgulhei de ter sido corajoso o suficiente, e adorei aquilo.
Passei a semana toda pensando nela. Liguei para ela algumas vezes, tentando combinar alguma coisa, mas ela sempre me dizia que não dava. E se passou uma semana, duas, três, quatro.
Então, resolvi fazer alguma coisa.
Liguei pra ela e tentei conversar, expliquei o que eu sentia e pra minha surpresa, ela não retribuiu.
Meu mundo caiu novamente.
Suas palavras me perfuraram, me senti um idiota por gostar tanto dela. Mas no fundo, pensei: "talvez ela tenha sentido o mesmo quando descobriu o que eu havia feito, meses atrás. É justo."
O tempo passou, eu esqueci. Ela seguiu feliz, ainda segue. Eu também."

Hoje em dia, falo muito pouco com essa garota, mas ainda assim, agradeço por ela ter existido, pois foi por ela ser tão especial e tão inteligente e com tantos pontos bons que eu sou o que sou hoje. Tudo o que eu aprendia naquela época era pra impressioná-la, como todo garoto com 14/15 anos. Mas mesmo assim, foi importante pra mim, todos os baques e teorias que aprendi.
E confesso, que até hoje, quando vejo apenas sua foto entre os nove primeiros do orkut, sinto um frio esquisito na espinha e minha respiração fica diferente, como agora.
Se ela estiver lendo isso, obviamente vai saber, então eu quero que fique aqui o meu "muito obrigado."
8 de março de 2009 - 03:08 da manhã.

domingo, 1 de março de 2009

Simples assim.

ah, a simplicidade.
as coisas são simples, e eu simplesmente cansei de buscar a intelectualidade.
pra quê saber disso, daquilo, se tudo que precisamos é simples.
precisamos conhecer nós mesmos. antes de tudo.
precisamos saber se precisamos saber tudo o que nos é ensinado, tudo o que nos é entregue, mastigado, pronto pra engolirmos.
precisamos saber onde é o nosso limite, onde é o topo, até onde nossa vista alcança.
precisamos nos conhecer. eu conhecer você e você me conhecer.
só quando nós soubermos tudo a nosso respeito poderemos começar a entender o que se passa ao redor, desde a vida próspera começando até a morte atenta a espreitar.
e ah, o equilíbrio. a morte e a vida. o equilíbrio simples.
a vida é uma equação com uma incógnita X. quando encontramos X, a vida acaba, simplesmente. A equação acaba, simplesmente.
E então, todos os nossos átomos estão prontos pra cumprir outra missão, alimentar outro biotipo que virá, pela terra. e nós não precisamos mais de mente, já não há energia eletroquímica rodando no nosso cérebro, já não há "vida", já não há nós.
E então, só há matéria orgânica em decomposição, a teimosa matéria orgânica em decomposição, que nos aparece tantas vezes nos dizendo: "estou aqui! me perceba!" e nós não nos damos conta, ou fingimos não ver.
Tudo o que somos são apenas ilusões de nossa mente. Não somos nada além de energia. Uma energia que pode cessar quando atravessamos a rua muito distraídos com nossa música preferida nos ouvidos e não percebemos o carro que há um segundo atrás estava há um metro de distância e agora está ocupando o espaço em que estávamos.
Já não somos nada.
Nunca fomos nada.
Simplesmente assim.
Então, precisamos nos conhecer, pra não passarmos batidos por aí, e ninguém dar a mínima pro nosso nome no obituário semanal.
A vida é simples. A morte também. 
Eu acredito no Auto-conhecimento e, depois, a Auto-destruição.