sábado, 20 de setembro de 2008

poema do ataque

trancar os portões quando o melhor é agir
se falhar na missão só me resta fugir
me arrancam do meu lugar,
me exploram e cospem em meus pés
só me concentrarei em atacar
enquanto lanças me explodem no peito

tem gosto de pólvora ou algo assim
explosivo ou manso como o fim
já não há mais onde ficar
e eu não tenho paciência de esperar

cuspo o escarro quente e amargo
da garganta
agora só me importa a vingança
quando ontem fui derrotado
hoje é outro dia, serei o primeiro

a explodir teus moinhos
e te deixar sem abrigo
e trilhar o meu caminho
por cima de tuas cinzas

e assim como te piso,
como fui pisado ontem (?)
já que por onde andei não me deixaram entrar
em seus castelos de cartas

e então caminharei sozinho
e meu exéricito triunfante de formigas
batalharão de sol a sol
até sobrar apenas um

e você pagará cada tributo
cada centavo de sua riqueza
tão falsa quanto tua certeza
de que um dia tudo seria seu.

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